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RIO BRANCO

POLÍTICA

Tensões políticas surgem enquanto Perpétua atribui aumento da pobreza no Acre ao governador Gladson Cameli

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A ex-deputada federal do Acre, Perpétua Almeida, atual diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, responsabilizou o governador Gladson Cameli e os gestores municipais pelo aumento alarmante da pobreza e extrema pobreza no estado. Essa constatação foi baseada em dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgados pelo ac24horas.

Segundo Perpétua, o presidente Lula tem dedicado esforços significativos para combater a fome em todo o Brasil, mas a responsabilidade de trazer resultados aos cidadãos acreanos recai sobre o governo estadual e as prefeituras. “Em todos os estados, a pobreza diminuiu já no primeiro ano do governo Lula. No Acre, sob o comando do governador Gladson, a fome aumentou. Lula não pode ser presidente da República, governador e prefeito. Cada um deve assumir sua responsabilidade”, afirmou Almeida.

A ex-deputada também ressaltou que o Governo Federal tem destinado mais investimentos ao Acre do que a muitos outros estados, o que, para ela, indica que o problema da fome no estado é resultado de má gestão dos recursos. “O governo de Gladson Cameli precisa fazer a sua parte e cuidar dos mais pobres”, declarou Perpétua.

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Enquanto em 25 estados e no Distrito Federal a taxa de pobreza diminuiu, atingindo o menor nível desde 2012, o Acre foi a exceção e registrou um aumento. De acordo com o Instituto Jones dos Santos Neves, no Espírito Santo, o índice nacional caiu de cerca de 32% em 2022 para 27,5% no ano seguinte. No entanto, o estado do Acre viu a pobreza crescer de 51,1% em 2022 para 51,55% em 2023. Considera-se em situação de pobreza uma pessoa que vive com até R$ 664 por mês.

Além disso, no que se refere à extrema pobreza, ou seja, aqueles que vivem com menos de R$ 208,00 por mês, o Acre também apresentou o pior indicador. De acordo com o estudo do IBGE, 13,2% da população do estado se enquadra nesse perfil em 2023. Maranhão (12,2%) e Ceará (9,4%) são os estados que tiveram os piores números, ocupando a segunda e terceira posição, respectivamente.

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