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Lei “Fernandinho” que proíbe o uso, fabricação e comercialização de linhas com cerol é sancionada pelo governo

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Devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida, o governo do estado publicou uma edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) na noite de quarta-feira, 11. Nessa edição, está a sanção da Lei Fernando Júnior Moraes Roca, “Fernandinho”, que estabelece regras para soltar pipas no Acre.

A partir de agora, é proibido usar, possuir, fabricar e vender linhas cortantes feitas de vidro moído, conhecidas como cerol. Também é proibida a importação de linhas cortantes industrializadas feitas de cola, madeira, quartzo moído ou qualquer outro produto ou substância cortante, mesmo que não sejam aplicadas nos fios ou linhas, conhecidas como linha chilena/linha indonésia e usadas para soltar pipas.

A lei reconhece a soltura de pipa como uma modalidade esportiva e denomina os praticantes como “pipeiros”. No entanto, a lei assinada pela governadora em exercício, Mailza de Assis, estabelece que as pipas só podem ser soltas em pipódromos ou em locais designados pelo Poder Executivo.

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A lei presta homenagem ao jovem Fernando Júnior Moraes Roca, de 25 anos, que foi degolado por uma linha com cerol na capital acreana na última quinta-feira, 5.

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