RIO BRANCO
No Acre, mais de mil PMs vão estar nas ruas na véspera e no dia das Eleições
A Polícia Militar do Acre (MPAC), uma das forças de segurança responsáveis pela manutenção da ordem pública durante às eleições do próximo domingo (2), reuniu, nesta sexta-feira (30), em Rio Branco, cerca de 30 de seus oficiais para tratar dos últimos detalhes do planejamento para o policiamento que será empregado durante todo o pleito eleitoral 2022. As outras forças em atuação serão o Exército Brasileiro, Polícias Federal e Rodoviária Federal, Civil, Penal e Bombeiros.
O encontro aconteceu no Quartel do Comando Geral da instituição, localizado no centro de Rio Branco. Também estiveram presentes na reunião o comandante-geral da PMAC, coronel Luciano Dias, o subcomandante, coronel Atahualpa Ribera, e a assessora jurídica da instituição, tenente-coronel Marta Renata.
Além do policiamento ostensivo diário, que não sofrerá alterações, o efetivo de aproximadamente 1.300 policiais militares fará o policiamento na capital e em todos os demais municípios do Estado. O comando geral da corporação informou que a atuação da PMAC no processo eleitoral teve início há alguns dias, com policiais que já se deslocaram para locais de difícil acesso do Estado, como aldeias e comunidades distantes. Muitos militares também deslocarão para os locais de policiamento mais afastados no sábado, 1º de outubro. Diversas viaturas (carros e motos) serão utilizadas no policiamento.
O planejamento foi iniciado há cerca de dois meses e alinhado nesta sexta-feira com os demais órgãos da segurança e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O coronel Sandro Oliveira, diretor operacional da PMAC, disse que é importante que os eleitores fiquem atentos em relação a algumas posturas que não são permitidas no dia da votação, entre elas, fazer aglomerações/manifestações coletivas, adentrar as seções portando arma de fogo e acessar a urna eletrônica portando telefone celular.
“Estaremos com policiais militares em todos os locais de votação, tanto na zona rural como na urbana, dentro de presídios, em alguns lugares mais distantes, como no interior, em aldeias indígenas. O planejamento está pronto, justamente para dar a garantia para a sociedade acreana exercer o seu direito fundamental ao voto: essa é a prioridade da segurança”, disse o diretor.