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No Acre, servidores do Ibama reivindicam melhorias salariais e se recusam ir a campo

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Com um efetivo cinco vezes abaixo do recomendado, servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) decidiram, após assembleia online, no último dia 10 de janeiro, decidiram dar apoio a mobilização atual de servidores da Carreira Ambiental Federal.

Entre as reivindicações estão: reajuste salarial, equiparação e indexação do salário ao da Agência Nacional de Águas e vários itens de reestruturação da Carreira, conforme um documento enviado em agosto de 2023 ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI).

De acordo com a Presidente da Associação dos servidores do IBAMA e ICMBio no Acre, Roberta Graff, o mínimo dos pleitos da categoria não foi atendido pelo Governo Federal, que egligencia os compromissos firmados em negociações anteriores. Ela destaca ainda que, atualmente, são 50 servidores efetivos do IBAMA e 36 efetivos do ICMBio no Acre, número insuficiente para o tamanho e a demanda do Estado, que deveria ser cinco vezes maior, ou seja, 250 servidores.

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Em nota produzida durante assembléia, a categoria destaca que operações de larga escala já estão sendo ameaçadas. A exemplo, citam o caso da “TI Yanomami, em breve, estão sendo descartadas pelos servidores, por motivo estrito de força-maior, pois não podemos mais trabalhar voluntariamente, correndo tanto risco e com grande prejuízo à vida pessoal e famílias, por um suposto “amor à causa” de curto prazo, mas sim, precisamos defender o que ainda resta de nossa Carreira e institutos, porque, se continuar como está, nada disso subsistirá em condições mínimas de dignidade no médio prazo”.

Os servidores apontam ainda que enquanto são esquecidos pelo governo federal, outras categorias são melhores assistidas como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, assim como Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Agência Nacional de Mineração (ANM).

Diante da situação, os servidores decidiram por não irem a campo e pedem apoio dos chefes, no âmbito estadual para que não haja nenhuma forma de contenção desta mobilização. Já os trabalhos internos de escritório permanecerão funcionando por enquanto.

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