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‘Véi da Havan’ é acusado de causar alagação e danos na Estrada do Calafate; MPAC será acionado

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O empresário Luciano Hang, dono de uma fortuna estimada em R$ 15 bilhões, deverá enfrentar problemas judiciais bem longe da sede de seu império de vendas a varejo com suas 173 megalojas localizadas em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os problemas serão no Acre, mais precisamente em Rio Branco, a mais de 4.300 km de Santa Catarina, Estado onde fica a sede do império do chamado “Véi da Havan”, que tem pouco mais de 60 anos de idade e uma rede de colabores de pelo 22 mil funcionários diretos e outros 120 mil indiretos.

Os problemas do “Véi da Havan” no Acre estarão relacionados a ações judiciais a serem impetradas no Ministério Público com pedido de providências e indenizações aos moradores da Regional do Calafate por causa das inundações causadas na estrada de acesso à localidade a cada chuva desde que a megaloja da Havan foi instalada ali.

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Trata-se do cruzamento entre a Via Verde, prolongamento urbano da BR-364, que atravessa a Cidade, e a Estrada do Calafate, regional que comporta 17 bairros e que concentra mais de 100 mil moradores, os quais ficam ilhados a cada chuva como a que foi registrada em Rio Branco nesta quinta-feira (23).

“Problemas aqui, com chuvas torrenciais, sempre existiram, mas nem de longe era isso o que a gente vê agora. Foi depois que a loja da Havan foi instalada aqui que essas inundações começaram”, diz o pequeno comerciante Neuricláudio Costa. “A gente acha que essas inundações são decorrentes do aterramento que fizeram no igarapé que havia aqui para poderem construir a loja”, acrescenta.

Dono de uma distribuidora de bebidas na Estrada do Calafate, que atende moradores com venda de cerveja, água mineral, carvão, gás e outros produtos, Neuricláudio Costa faz parte da segunda geração dos fundadores da regional, onde havia apenas colônias e fazendas de gado. “Meus pais vieram para cá faz mais de 50 anos. Não havia esses problemas que estamos vendo agora e que se agravaram desde que esta loja se instalou na região”, conta o pequeno comerciante que, a cada chuva seguida de inundação, contabiliza prejuízos em seu comércio.

“As pessoas deixam de comparecer à distribuidora para fazer compras porque todo mundo fica ilhado. Até mesmo quem não mora no bairro sofre com isso porque, se tentar passar no meio da água, o carro para o motor e é prejuízo na certa”, diz.

Para tentar remediar o problema, Neuricláudio Costa, a cada inundação a desta quinta-feira, reúne fotografias e imagens de vídeos sobre a situação e deve procurar os dirigentes das associações de moradores dos 17 bairros da regional a fim de que, juntos, procurem os órgãos competentes com denúncias contra Luciano Hang, o “Vei da Havan”, por crimes ambientais e danos coletivos à comunidade.

Foto: ContilNet

Os problemas do “Véi da Havan” no Acre estarão relacionados a ações judiciais a serem impetradas no Ministério Público com pedido de providências e indenizações aos moradores da Regional do Calafate por causa das inundações causadas na estrada de acesso à localidade a cada chuva desde que a megaloja da Havan foi instalada ali.

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Trata-se do cruzamento entre a Via Verde, prolongamento urbano da BR-364, que atravessa a Cidade, e a Estrada do Calafate, regional que comporta 17 bairros e que concentra mais de 100 mil moradores, os quais ficam ilhados a cada chuva como a que foi registrada em Rio Branco nesta quinta-feira (23).

Foto: Reprodução

“Problemas aqui, com chuvas torrenciais, sempre existiram, mas nem de longe era isso o que a gente vê agora. Foi depois que a loja da Havan foi instalada aqui que essas inundações começaram”, diz o pequeno comerciante Neuricláudio Costa. “A gente acha que essas inundações são decorrentes do aterramento que fizeram no igarapé que havia aqui para poderem construir a loja”, acrescenta.

Dono de uma distribuidora de bebidas na Estrada do Calafate, que atende moradores com venda de cerveja, água mineral, carvão, gás e outros produtos, Neuricláudio Costa faz parte da segunda geração dos fundadores da regional, onde havia apenas colônias e fazendas de gado. “Meus pais vieram para cá faz mais de 50 anos. Não havia esses problemas que estamos vendo agora e que se agravaram desde que esta loja se instalou na região”, conta o pequeno comerciante que, a cada chuva seguida de inundação, contabiliza prejuízos em seu comércio.

O comerciante fez a denúncia ao ContilNet/Foto: Reprodução

“As pessoas deixam de comparecer à distribuidora para fazer compras porque todo mundo fica ilhado. Até mesmo quem não mora no bairro sofre com isso porque, se tentar passar no meio da água, o carro para o motor e é prejuízo na certa”, diz.

Para tentar remediar o problema, Neuricláudio Costa, a cada inundação a desta quinta-feira, reúne fotografias e imagens de vídeos sobre a situação e deve procurar os dirigentes das associações de moradores dos 17 bairros da regional a fim de que, juntos, procurem os órgãos competentes com denúncias contra Luciano Hang, o “Vei da Havan”, por crimes ambientais e danos coletivos à comunidade.

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