Líder do governo na Aleac chama de “momento inóspito” situação das empresas paralisadas pela Operação Ptolomeu e pede contração de outras para assumir obras paradas

A deputada estadual Michelle Melo (PDT) iniciou a explicação pessoal nesta terça-feira, 21, na Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa, falando do “apreço que tem para com o governo do Acre, seu programa, em sua causa e seu amor dedicado a cuidar do próximo”.

Dito isto, a deputada, na tentativa de amenizar os problemas gerados após a paralisação das empresas durante a terceira fase da Operação Ptolomeu, pediu e indicou aos gestores que façam um chamamento público para que outras empresas possam retomar as obras paradas.

“Façam chamamento público para que a gente não tenha paralisado nosso Estado. Faço essa indicação ao nosso governo para que esse chamamento público seja transparente e possa retomar essas obras enquanto outras não podem seguir através de ordem judicial”, apelou a líder do governo.

Dizendo não estar julgando ou condenando ninguém, se referindo aos investigados, Michelle falou ainda sobre os mais de 600 trabalhadores que ficarão sem trabalho e sem receber seus salários.

“Se fazermos dentro do chamamento uma forma transparente de continuar com essas obras e com as outras que virão, nós chamaremos os mais de 600 trabalhadores que estão aí à beira da demissão, e não teremos um Estado à beira do colapso”, disse a deputada.

“E aqui eu não estou deixo bem explícito, não estou julgando ou condenando ninguém, estou trazendo uma solução como indicação para que o nosso Acre não fique paralisado, mesmo diante desse momento inóspito, o Governo do Acre consegue cuidar dele”, finalizou Michelle Melo, se referindo aos trabalhadores, que nada tem a ver com a situação em que as empresas se encontram diante das investigações.