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POLÍTICA

China virou maior parceira comercial do Brasil ainda no governo Lula II; veja números

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Em sua terceira visita como chefe de Estado à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao país que mantém, há 10 anos, o posto de maior parceiro comercial do Brasil. Nesta sexta-feira (14/4), o petista se reúne com o presidente chinês, Xi Jinping, com a finalidade de inaugurar uma nova fase no relacionamento sino-brasileiro, abalado no governo Jair Bolsonaro (PL).

Estratégica para a política internacional, o gigante asiático se tornou o principal parceiro comercial do Brasil em 2009 — já no fim do governo Lula II. Em 2024, os dois países vão completar 50 anos de relações diplomáticas.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em 2022, as trocas comerciais entre os dois países alcançaram níveis recordes. O volume total comercializado (soma de exportações e importações) atingiu US$ 150,1 bilhões, o que representa crescimento de mais de 16 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004, quando foi de US$ 9,1 bilhões.

A China concentrou 26,8% do total das exportações brasileiras no ano passado. Além disso, dentre as 27 unidades da Federação, 14 tiveram o país asiático como seu principal destino de envios de produtos.

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