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MUNDO

Moscou volta a impor quarentena total diante da quarta onda da pandemia; no Reino Unido, Covid tem novo pico

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Turistas usam máscaras enquanto caminham pela Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia Foto: ALEXANDER NEMENOV / AFP

Moscou voltará a impor uma quarentena total entre os dias 28 de outubro e 7 de novembro, diante da quarta onda da Covid-19 na Rússia, anunciou nesta quinta-feira o prefeito da cidade, Sergei Sobyanin. Apenas supermercados e farmácias poderão funcionar no período.

A decisão tem como objetivo reduzir o número de infecções e mortes e foi tomada um dia depois de o presidente russo, Vladimir Putin, decretar um feriado em todo o país entre 30 de outubro a 7 de novembro. A quarentena na capital, a primeira desde junho de 2020, incluirá o fechamento de escolas e jardins de infância. Bares e restaurantes só poderão funcionar para entrega e retirada.

Na Inglaterra, a Covid também tem nova onda e atingiu novo pico de casos. Diante do aumento no número de hospitalizações, os funcionários do setor de saúde do Reino Unido estão pressionando o governo de Boris Johnson a retomar a obrigatoriedade do uso de máscaras para toda a população.

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Na Rússia, restrições serão aplicadas também na região mais ampla em torno de Moscou, mas a presidente da Câmara Alta do Parlamento russo e aliada próxima de Putin, Valentina Matvienko, disse que outra quarentena nacional seria desaconselhável.

— Seria um enorme golpe para a economia e um golpe psicológico para os cidadãos. Não é necessário — disse Matvienko à agência de notícias TASS.

Em Moscou, os teatros e museus estão excluídos da nova quarentena e serão autorizados a permanecer abertos desde que limitem o número de visitantes, que deverão usar máscaras e apresentar códigos QR em seus telefones celulares para provar que foram vacinados ou que se recuperaram da Covid-19.

As medidas adotadas refletem um crescente senso de urgência em relação ao aumento dos casos e mortes na Rússia, que o Kremlin atribuiu às baixas taxas de vacinação. Nesta quinta-feira, o país contabilizou 1.036 mortes relacionadas ao coronavírus e 36.339 novas infecções, ambos os números representando recordes diários desde o início da pandemia.

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