POLÍTICA
Bolsonaro se recusa a falar sobre prisão de Mauro Cid
Em Rio Branco desde a noite de quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), cumpre extensa agenda e deve permanecer na capital até domingo, 24.
Durante suas agendas, a imprensa local tentou pegar declarações do ex-presidente sobre a prisão de seu ex-ajudante Mauro Cid, preso na última sexta-feira, 22, após prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) por áudios vazados nos quais ele crítica Alexandre de Moraes e a Polícia Federal (PF).
Bolsonaro se recusou a responder e seus seguranças trataram a imprensa com hostilidade.
Mauro Cid, segundo a “Veja”, participou de uma audiência de confirmação dos termos da colaboração premiada, com duração de 1h30. Após o término, foi cumprido o mandado de de prisão preventiva expedido pelo Ministro Alexandre de Moraes contra Cid por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. O ex-ajudante de Bolsonaro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) pela PF para os procedimentos cabíveis.
Em nota, a defesa de Cid afirmou que as gravações “parecem ser clandestinas” e que as falas foram feitas em um contexto de “desabafo”, no qual “relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional” que o tenente-coronel está vivendo.
Além da prisão, a PF também cumpre um mandado de busca e apreensão na casa de Cid, em Brasília.
Com informações de O Globo