O caso aconteceu no domingo (9/4), próximo à cidade de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Desde o dia seguinte, na segunda-feira (10/4), o Corpo de Bombeiros faz buscas no rio São Marcos. No entanto, até o momento, Alessí Francisco, de 35 anos, e Adrian Pietro, de 1 ano, não foram localizados.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Cássius Zamó, a família entrou no carro depois que o homem informou que precisava encontrar uma certa pessoa. Porém, em dado momento, ele falou que queria matar todos e projetou o veículo no desfiladeiro.
Segundo a corporação, como o carro não chegou a ficar submerso na água, o homem ainda teria tentado afogar a esposa e a filha, mas elas conseguiram se salvar. Como o homem e o bebê não foram mais vistos, a polícia trabalha com a hipótese de que ambos tenham se afogado ou de que o homem fugiu levando o filho.
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À TV Anhanguera a esposa de Alessí, Raiane Pereira dos Santos, contou que uma pedra atrapalhou que o carro caísse diretamente no rio.
“Ele empurrou o carro, mas o carro não desceu porque tinha uma pedra atrapalhando. Ele foi na minha porta e puxou pelo braço. O bebê estava no banco de trás e a menina estava no meio. Ela [filha] ficou puxando meu braço para não me levar para dentro do rio e ele falando que ia me matar. Ele pegou ela pelo braço e a jogou no fundo do rio”, contou a ela.
Buscas
Desde segunda-feira, o bombeiros percorreram mais de 20 quilômetros do rio São Marcos. O trabalho está focado na superfície das águas, já que, para a corporação, é baixa a chance de eles estarem no fundo do rio.
O local onde o caso aconteceu fica na divisa entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Familiares montaram uma espécie de acampamento nas proximidades, com comida, água e café e disseram que só sairão de lá após o aparecimento do bebê.