RIO BRANCO
Mãe de criança autista relata problemas com dispensação de medicação pela rede municipal
Mãe de uma criança com transtorno do espectro autista (TEA), Juciane dos Santos Silva, procurou a reportagem do Na Hora da Notícia para relatar uma dificuldade que tem encontrado no momento de fazer a retirada da medicação nas farmácias da rede municipal.
De acordo com Juciane, ela procurou a Policlínica Barral y Barral e apresentou a receita que diz que a medicação é para ser entregue para 90 dias, mas que só fizeram a entrega para 30 dias e, segundo o que foi anotado, parece dizer que despacharam medicação para 60 dias.
“Minha filha tem crises e o retorno acontece a cada três meses. Como vou pegar uma receita nova para pegar todo o medicamento que ela precisa?”, questiona a mãe.
A reportagem procurou a secretária de saúde do município, Sheila Andrade, que relatou à equipe que a maioria das receitas que são oriundas do estado estão dando problemas na hora de dispensar.
Eles [médicos] sempre colocam um quantitativo superior ao que são preconizados para dispensação. Muitas vezes, causando transtornos e dificuldades para os profissionais explicar ao paciente. Mas, sim. Com a mesma receita ele poderá pegar se necessitar no outro mês. Não podemos mais dispensar remédios para ficarem nas prateleiras dos pacientes. Às vezes, vencem e não são usados. E pior, falta para outros que precisam”, explica a secretária.