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Rio Branco e municípios vizinhos enfrentam aumento preocupante de casos de hanseníase

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A hanseníase tem sido um problema crescente no Acre, com um aumento significativo de 82% nos casos em 2023 em comparação com o ano anterior. A falta de busca ativa pela doença, juntamente com a escassez de informações e políticas públicas eficazes, tem contribuído para esse crescimento alarmante.

Os números revelam que a capital, Rio Branco, e os municípios de Xapuri e Sena Madureira são os mais impactados por essa situação preocupante. O coordenador do Movimento de Reintegração de Hansenianos (MORHAN) no Estado do Acre, Elson Dias, expressa sua inquietação diante do aumento dos casos, especialmente considerando os 8 novos registros nos primeiros 11 dias de 2024 apenas em Rio Branco.

Dantas ressalta a importância da busca ativa da doença para interromper a cadeia de transmissão e prevenir seu avanço. Ele enfatiza a necessidade de diagnosticar e tratar a hanseníase precocemente, destacando a negligência que cerca essa questão de saúde pública.

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A subnotificação dos casos compromete a compreensão real da situação da doença no estado, o que evidencia a urgência de medidas efetivas para combater esse problema. Elson Dias destaca a importância de identificar os primeiros sinais da doença, como manchas na pele e dormência, para garantir um diagnóstico precoce e evitar complicações graves.

Além disso, os sintomas da hanseníase são perceptíveis e incluem manchas na pele de diferentes cores, sensibilidade reduzida, alterações na pele e nos nervos periféricos, entre outros. Apesar disso, a falta de informação e conscientização contribui para o adiamento do diagnóstico e tratamento adequado.

Apesar da campanha dedicada à conscientização sobre a hanseníase durante o mês de janeiro, criada pelo Ministério da Saúde desde 2016, Elson Dias ressalta que ainda há muito a ser feito pelos municípios e estados para colocar essa iniciativa em prática. Ele destaca a importância do Janeiro Roxo para sensibilizar a população sobre essa doença silenciosa que, embora não seja fatal, pode deixar sequelas profundas que afetam significativamente a vida social das pessoas afetadas.

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