POLÍTICA
Deputado sugere aumento na verba para secretaria de Rio Branco em 2025
A Proposta da Lei Orçamentária para 2025, que chegou na segunda-feira, 30, à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deve ser tema de debates até sua aprovação. Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 2, o deputado estadual Adailton Cruz já fez algumas observações, após uma rápida apreciação da LOA, sobre a distribuição dos 12 bilhões de orçamento que o Estado do Acre tem para 2025.
Entre as secretarias mais contempladas, como de costume, a primeira é a pasta da Educação, que pleiteia 2,7 bilhões para 2025, seguida pela pasta da Saúde, com 1,8 bilhão, e, em terceiro lugar, a pasta da Segurança, com 1,637 bilhão. No entanto, os recursos ainda devem ser amplamente debatidos na Casa.
O deputado Adailton Cruz afirmou que possui propostas relacionadas à saúde e destacou os avanços deste ano. No entanto, o parlamentar chamou a atenção de todos para o orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, onde, segundo ele, o valor previsto é insuficiente para a demanda da SASDH.
“Eu estava observando aqui que a SASDH tem uma previsão anual de apenas 16 milhões para o exercício de 2025. Nós sabemos que essa secretaria é essencial para as pessoas mais vulneráveis, oferecendo apoio àqueles que precisam diretamente de assistência para alimentação, moradia, além das vítimas de catástrofes naturais, como as que estamos enfrentando com as alterações climáticas. Também não vi, nesta proposta orçamentária, uma reserva específica para o apoio a essas situações climáticas, como as vítimas de incêndios, e precisamos trazer essa questão para esta Casa, a fim de ampliar o orçamento e termos condições de dar mais suporte a essas pessoas, inclusive as da zona rural, que estão sofrendo com a falta d’água e com a carência de apoio para sua produção. E como 16 milhões sequer será suficiente para a Secretaria de Assistência Social manter sua estrutura”, alertou o parlamentar.
Adailton sugeriu a formação de uma comissão de meio ambiente e a realização de uma audiência pública para debater a criação de um orçamento exclusivo para o apoio às vítimas de catástrofes climáticas e para o suporte às ações preventivas, uma vez que o orçamento do IMAC também é de apenas 23 milhões.
“Eu acredito que este orçamento está muito curto para realizar o trabalho”, finalizou.