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Idoso perde a vida por falta de atendimento no Pronto-Socorro, família clama por justiça

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A família de Antônio Alves Vieira de Amorim, um idoso de 81 anos, está acusando o Pronto-Socorro de Rio Branco de negligência e falta de atendimento, alegando que esses fatores foram responsáveis pela morte do idoso.

A trágica morte ocorreu no dia 1º de maio. Ruan Amorim, advogado e neto do idoso, fez um relato detalhado sobre como a falta de atendimento adequado resultou na perda de seu avô.

“Meu avô foi diagnosticado com trombose na perna esquerda e foi encaminhado ao Pronto-Socorro. Ele chegou à unidade de saúde por volta das 17h30 de terça-feira e permaneceu aguardando até a manhã do dia seguinte sem receber a atenção especializada de um cirurgião vascular, nem mesmo sendo encaminhado para a emergência. Não nos informaram, em momento algum, que o médico-cirurgião vascular não iria comparecer. A perna dele estava inchada e com secreção, e se tivéssemos sido avisados de que o médico não iria, teríamos tomado outras providências e meu avô estaria vivo”, desabafa Ruan Amorim.

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O advogado ainda relata que o idoso foi inicialmente colocado no corredor da unidade e acabou falecendo sem receber o atendimento especializado necessário. Ele ressalta a negligência no atendimento e faz um apelo para que as pessoas não esperem por atendimento em um local onde a negligência parece ser recorrente. “A vida do meu avô foi perdida por negligência, em um atendimento precário. O conselho que dou é que, se você tem algum parente precisando de atendimento, não espere lá, tente levá-lo para um atendimento particular para preservar a vida de seu ente querido. Nós não tivemos tempo de garantir o atendimento que ele merecia. Ele ficou em um corredor, na maca, até que meu tio informou que ele era um idoso, e só então conseguiram um leito, um cantinho na observação”, lamenta.

Imagens fornecidas pela família mostram a rápida piora no quadro de saúde da perna esquerda do idoso em questão de algumas horas.

Ruan Amorim registrou um Boletim de Ocorrências e busca por uma punição adequada. “Não é só pelo meu avô, mas registrei um BO para que seja investigado e que haja punição caso haja comprovação de negligência, para que casos como esse não aconteçam novamente em um local que é destinado a salvar vidas”, ressalta.

O diretor-geral do Pronto-Socorro, Lourenço Vasconcelos, informou que está aguardando o encontro com o advogado nesta segunda-feira (6) para ouvir as demandas da família. “Eu pedi para esse rapaz vir na segunda-feira para falar com o nosso setor jurídico e ouvirmos as demandas dos familiares”, afirma Vasconcelos.

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